O banco alimentar

Eu sempre fui uma pessoa de ajudar.

Como por exemplo naquela mudança de casa do meu irmão, em que ele pediu ajuda e até lhe emprestei a Toyota Hilux da lenha para ele carregar as coisas. Na altura ficou logo todo afetadinho e que estava carregada de lenha, mas quem me dera a mim, mudar de casa e darem me logo um monte de lenha para me aquecer no inverno.

As pessoas têm de perceber que às vezes ajudar dá trabalho, e não é por 500 kilos de carvalho miúdo que se deve desvalorizar o esforço de quem ajuda. Eu por acaso não a podia descarregar por causa de um farrapo de lenha que tinha na mão e o meu irmão também sabe perfeitamente que as pessoas gostam de ao fim de semana descansar da rotina diária do trabalho e ver televisão.

 

Mas no outro dia fui ao supermercado comprar umas coisas e deram-me um saco à entrada para dar coisas para o banco alimentar. Eu gosto de ajudar, e para além de comida tipo frangos de churrasco e sacos de arroz, as pessoas deviam dar outras coisas porque as pessoas não precisam só de comer. Fiz uma listinha de coisas que eu vou dar aos pobres para a semana:

 

- Escovas para o cabelo

- Corta unhas

- Tapete de rato com almofadinha

- Sacos de plástico

- Porta minas hb 0,5mm

- Uma borracha que acho que é Rottring

- Post its para não se esquecerem das coisas

- Porta chaves com moeda de plástico para os carrinhos de compras (2)

- Restos de lenha e algumas pinhas

- Uma faca

- Pilhas alcalinas

- Dois vasos

- Um tapete que parece persa

- Berlindes

- Um saco com um resto de azulejos de casa de banho e silicone

- Um avental

- Um saco com coisas várias.

 

E depois não digam que eu não ajudo!

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